quinta-feira, 28 de julho de 2016

PREGADORES QUE COBRAM PARA PREGAR

Não quero polemizar. Entretanto não vou omitir minha opinião. Espero ser entendido por todos. 
Na verdade tenho ficado preocupado sim com o que anda acontecendo no meio evangélico. O que tenho presenciado hoje em dia é que temos um abuso desenfreado entre alguns pregadores (cantores também). O que temos visto hoje são cantores e pregadores, não pedindo uma oferta, mas cobrando valores absurdos para ministrarem nas igrejas, valores tais como: R$ 5.000,00 e até R$ 15.000,00, além de fazerem certas exigências como por exemplo, passagem de avião de primeira classe, hotel cinco estrelas, carro pra buscar na porta do hotel, igreja de luxo e coisas semelhantes. Como posso concordar com tudo isso?
Entendo que cada caso é um caso, mas no geral o que está acontecendo é muito absurdo.
Mas de quem é a culpa? Dos membros de igrejas que vão ouvi-los? Dos pastores que os convidam e fecham tais contratos? Daqueles “organizadores” de eventos e “congressos” que querem ser beneficiados financeira e politicamente, ter status ou coisa do tipo?
Muitas lideranças de igrejas evangélicas têm sido influenciadas neste covil, mencionado por Cristo. Algumas lideranças, inclusive, são culpadas por financiarem estes tais obreiros de Mamom. Não são poucos os pastores que desprezam o dinheiro de nossos fiéis, entregando-os a estes falsários da fé, enquanto que, muitas vezes, na própria congregação há obreiros, sérios e honestos, pregadores da verdadeira Palavra e que não faltam um domingo sequer, mas que padecem necessidade e nada recebem de ninguém.
Por outro lado amados, tenho presenciado em outras lideranças evangélicas um desprezo total àqueles que se dedicam a um ministério conferencista. Não creio que um pregador deva pedir ou estipular valores financeiros ou hospitaleiros, mas no mínimo quem o convida deve propor combustível, passagens, estadia, etc., e uma oferta para sua manutenção familiar e particular tendo em vista que muitos ficam comprometidos com o tempo de emprego ou trabalho dedicando-se em se preparar para a ministração a qual foi convidado. Poucos pastores e organizadores de eventos se dão conta que boa parte dos pregadores, para pregarem 30 minutos a uma hora, se dedicam uma semana inteira. Muitos tiveram que fazer seminário de teologia, ou outro curso, bancando de seu próprio bolso sem ajuda de igreja alguma ou qualquer liderança. E agora, o mínimo que poderíamos fazer é recompensá-los e reconhecer tão grande dedicação e empenho. Eu, em particular, já estive ministrando por duas horas até em eventos evangélicos sem nada receber de homens. Pregava com todo amor a afinco, mas chorava em ver que muitos líderes, depois, pagavam aos cantores boas importâncias financeiras por eles terem cantados apenas duas ou três canções e a mim - nada. Que lástima! Lástima não por mim, mas pela cegueira com que tratam os mensageiros da fé.

Davi Silva é Pastor no estado do Rio de Janeiro; Membro da CGADB; Bacharel e Professor de Teologia; Palestrante; Conferencista.

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segunda-feira, 25 de julho de 2016

Calvinista e Arminianos selam a paz. Será?

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POBREZA DA MÚSICA BRASILEIRA

Infelizmente a música brasileira quase não mais possui conteúdo, mensagens ou poesias. O que me levou a dizer isso? Hoje vi uma apresentação de uma banda cantando uma música gravada em 1985, mas parece que a mesma foi gravada ontem de tão viva que é. 

Muita coisa mudou e deixou saudades da época em que o Brasil tinha grandes compositores e cantores, sem contar as maravilhosas letras que traziam mensagens profundas, que se misturavam com tudo o que vivíamos e sentíamos…

Há muito tempo atrás, podíamos escutar verdadeiras músicas. Naquele tempo existiam verdadeiras canções, e hoje nos deparamos com a triste realidade em que qualquer um, com ou sem dom, compõe, canta e faz sucesso! Vivemos numa época em que o ridículo é muito bem aceito. Assim vamos sendo obrigados a escutar hits como “tchê tchê Rere” ou “ai se eu te pego” ou "um por cento vagabundo". Fala sério!

Esses hits citados são apenas alguns exemplos patéticos do quão ruim é o momento da música brasileira. O pior é que esses sons estão dominando o país e as verdadeiras letras estão ficando em segundo plano.

A verdade é que as letras atuais são tão ridículas que não deveriam ser chamadas de músicas. Parando de lamentar e tentando entender (se é que é possível) como chegamos nisso? Como podemos ouvir ou dar ibope a algo tão ruim?

A culpa em parte é do mercado da música, que passou a produzir dois tipos de cantores: o comercial e o artista. Sendo que o primeiro é bom porque faz um hit que estoura nas paradas de sucesso, como o "rebolation". Só que essa música, por ser um produto descartável, não será relembrada por muito tempo. O segundo tipo é composto por aqueles que realmente possuem talento, que são raros. Aqui entra a parcela dos outros culpados: Nós, consumidores! Temos dado tanto ibope para diversas porcarias que nem mais reconhecemos os bons artistas!

Enquanto mantermos essa postura não teremos grandes compositores ou cantores, teremos apenas palhaços com suas músicas vergonhosas. Na verdade, grandes sábios, não é? Porque o termo “palhaços” se encaixaria melhor a nós, por sermos adeptos ao lixo que circula por aí! (No próximo artigo falarei sobre a Decadência da Música Evangélica Brasileira).



Davi Silva é casado com Tatiana e pai de Ana Cecilia; Serve como pastor no Estado do Rio de Janeiro; Membro da CGADB; Bacharel e Professor de Teologia, Palestrante, Conferencista, Comunicador de Rádio. 

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